quarta-feira, 31 de outubro de 2012


         Olá Professores, hoje vamos falar um pouco sobre as tecnologias na educação. Mas antes disso precisamos entender o que são tecnologias, tecnologias não são apenas mídias digitais, pois quando falamos em tecnologias vem logo à cabeça computadores internet e etc... Porem livros, automóveis tudo aquilo criado e transformado pelo homem são tecnologias, pois não são encontrados prontos na natureza o homem com sua subjetividade transforma a natureza em ferramentas e utensílios, que facilitam a nossa vida, objetos que necessitamos.
            Mas computadores, internet tudo isso também é tecnologia, e nos necessitamos delas para poder estar sintonizados com o mundo, ligados nas evoluções. A sala de aula é um dos lugares geradores de conhecimentos, por isso é necessário o seu uso, tanto para que se possa saber usar essas tecnologias e ferramentas, quanto usar com responsabilidade e segurança.
          Mas o professor não deve se tornar refém da falsa comodidade que o uso constante das tecnologias proporciona, é preciso que o professor saiba medir seu uso, e principalmente utilizar os recursos certos para cada idade, para cada região, enfim para cada situação, pois cada educando aprende de uma maneira diferente, e essas varias faces do conhecimento sempre combina com alguma forma de tecnologia humana, digital ou não.



Segue abaixo um texto de José Manuel Moran, que fala um pouco dessas tecnologias em sala de aula:

Novos desafios na educação
A Internet na educação presencial e virtual.

...o que é educar. A questão fundamental não é a tecnológica. As tecnologias podem nos ajudar, mas, fundamentalmente, educar é aprender a gerenciar um conjunto de informações e torná-las algo significativo para cada um de nós, isto é, o conhecimento. Hoje nós temos inúmeras informações e um conhecimento bem menor, porque estas nos escapam, estão soltas, não sabemos reorganizá-las. O conhecimento é isso. Além de gerenciar a informação, é importante aprender a gerenciar também sentimentos, afetos, todo o universo das emoções. Educar é um processo complexo, não é somente ensinar ideias, é ensinar também a lidar com toda essa gama de sensações, emoções que nos ajudem a nos equilibramos e a viver com confiança. O professor que tem uma atitude de equilíbrio e que inspira confiança ajuda muito os seus alunos a evoluir no processo de aprendizagem...
...Outro desafio é integrar as tecnologias em projetos pedagógicos, inovadores e participativos. Aqui também, o mundo das tecnologias envolve muitos grupos empresariais que querem ganhar dinheiro, que só querem vender, que vendem tudo como solução. A tecnologia nos ajuda, mas também nos complica. Tem um lado que nos favorece e um lado que nos controla: essas câmeras que eles colocam nas grandes cidades que servem para observar o trânsito e também para vigiar os cidadãos, para controle dos movimentos sociais. Temos também muitas ambiguidades no uso das tecnologias. Então, como sociedade nós avançamos muito sob o ponto de vista tecnológico. Dizia Arnold Toynbee que, tecnologicamente, somos como que deuses, enquanto do ponto de vista humano, ainda somos como primatas. Isso não acontece só no Terceiro Mundo. As guerras mais cruéis, os grandes genocídios do século XX aconteceram na Europa avançada, na Europa refinada, na Europa cheia de museus e de história.
Nunca tivemos tanta informação disponível, tantas tecnologias, mas nunca tivemos também tanta dificuldade de comunicação. Comunicar significa interagir de verdade, todos nós que estamos envolvidos no processo.

Também um vídeo que é voltado para professores de língua estrangeira, mas que serve para todos nós professores:



Espero que este material sirva para que possamos pensar em nossas ações didáticas, e nossa postura como educadores perante o desafio de educar, e educar na atualidade com tantos recursos e ferramentas tecnológicas.            
Além dos nossos próprios educandos que cada vez mais cedo tem acesso a essas tecnologias digitais, tornando o papel do educador ainda mais desafiador, manter a atenção desses educandos mais exigentes com a metodologia que o educador escolhe utilizar.

By: Larissa de Quadros.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O uso do computador em sala de aula

Aqui está um videozinho que nos faz pensar um pouco sobre o uso em sala de aula de uma ferramenta tecnológica muito importante, mas que necessita ser usada corretamente, o computador.

http://www.youtube.com/watch?v=ulcCmoiSg0s&feature=related

By: Daniela Bortolini

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

DIFICULDADES NO USO DAS TECNOLOGIAS NAS SALAS DE AULA

               O uso de tecnologias nas salas de aula apresenta muitas dificuldades, como a própria falta delas em muitas escolas do nosso Brasil, ou, a pouca quantidade em que são oferecidas dificultando o trabalho dos professores.
               Mas, a maior delas pode ser ainda a falta de conhecimento dos profissionais da área educativa que muitas vezes estão a anos dentro das salas de aula e não evoluíram como as tecnologias, ficaram estagnados no tempo em seus conhecimentos cotidianos, sem especializar-se, estudar, aprofundar-se nos assuntos da tecnologia. Essa falta de conhecimento provoca a não utilização desses materiais que acabam servindo de enfeite na escola e ficam lá apenas pegando pó. 

             “ Os professores devem ser capacitados, precisam ser capacitados e são a mola mestra para o sucesso de implantação desses recursos no ambiente educacional. O professor jamais será substituído pelo computador o que ocorrerá é uma mudança de postura em relação ao processo ensino-aprendizagem (...)” (TAJRA, 2000, p.97)


               Outra dificuldade pode ser a falta de entusiasmo de muitos professores que não se importam se os alunos vão aprender mais utilizando esses recursos ou não, eles preferem utilizar seu caderno amarelinho, envelhecido pelos anos, com suas aulas tradicionais, suas cartilhas, ensinando e desejando que seus alunos aprendam a matéria tal qual a forma em que foi ensinada.
               “Para nós, professores, essa mudança de atitude não é fácil. Estamos acostumados e sentimo-nos mais seguro com o nosso papel de tradicional de comunicar ou transmitir algo que conhecemos muito bem. Sair dessa posição, entrar em diálogo direto com os alunos, correr o risco de ouvir uma pergunta para a qual no momento talvez não resposta, e propor aos alunos que pesquisemos juntos para buscarmos a resposta – tudo isso gera um grande desconforto e uma grande insegurança.”(MOSETTO, 2000, p.142)
               Algumas soluções que podem ser propostas para superar essas dificuldades: especializar os professores, ensiná-los a lidar com as novidades, mostrar como se usam, quais as finalidades dessas tecnologias no meio educativo, mostrar o quanto são importantes e significativas para a aprendizagem dos alunos, e motivá-los a usar como recurso auxiliar.
               “A inclusão das tecnologias de informação e comunicação ajudam eficazmente o aprendizado, porém exigem um planejamento e aplicação competentes; como material de apoio constituem-se de uma extraordinária ferramenta de ensino.” (SANT’ANNA e SANT’ANNA, 2004, p.16).
               Como educadores exercemos muita influência na vida de nossos alunos, desta forma, não podemos ensinar de qualquer jeito, é preciso estar comprometidos com a responsabilidade que assumimos perante a educação e perante nossos alunos. Ensinar e ensinar bem, com prazer, qualidade e dedicação.

Referências: 

SANT’ANNA, Ilza Martins. SANT’ANNA, Victor Martins. Recursos educacionais para o ensino: quando e por quê? – Petrópolis, RJ : Vozes, 2004. 

TAJRA, Sanmya Feitosa, Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade / São Paulo: Érica, 2000.

MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. – Campinas, SP: Papirus, 2000.

by: Luciane Malacarne


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ações Importantes e Necessárias, para se evitar Bullying na Escola.

Olá Professores(as), Diretores(as) e Orientadores(as)!!!


O Bullying é um problema na sua escola? na sua turma? você já presenciou ou ouviu falar de casos de Bullying perto de você?.  Provavelmente  sim, essa é uma triste e infeliz realidade, mas isso pode mudar e você educador pode ajudar a reduzir esses índices de Bullying na sua escola e em locais próximos a você. Claro que com auxilio direto dos pais e familiares dos educandos e não somente dos envolvidos em casos de Bullying, mas de todos os educandos da escola.

Não vamos esperar que o primeiro caso ocorra para que depois tomemos alguma providencia, segue aqui algumas dicas para que possamos reduzir os casos em nossas escolas:


·         Desde o primeiro dia de aula, avisem aos alunos que não será tolerado Bullying nas dependências da escola. Todos devem se comprometer com isso: não o praticando e avisando à direção sempre que ocorrer um fato dessa natureza;
·         Promovam debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos;
·         Estimulem os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto;
·         Convoquem assembleias, promovam reuniões ou fixem cartazes, para que os resultados da pesquisa possam ser apresentados a todos os alunos;
·         Facultem a oportunidade de que os próprios alunos criem regras de disciplina para suas próprias classes. Essas regras, depois, devem ser comparadas com as regras gerais da escola, para que não haja incoerências;
·         Da mesma maneira, permitam que os alunos busquem soluções capazes de modificar o comportamento e o ambiente;
·         Sempre que ocorrer alguma situação de Bullying, procurem lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e alvos. Quando ocorrerem situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objetivamente essa questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evitem, no entanto, focalizar alguma criança em particular;
·         Nos casos de ocorrência de Bullying, conversem com os alunos envolvidos e digam-lhes que seus pais serão chamados para que tomem ciência do ocorrido e participem junto com a escola da busca de soluções;
·         Interfiram diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a dinâmica de Bullying. Façam os alunos se sentarem em lugares previamente indicados, mantendo afastados possíveis autores de Bullying, de seus alvos;
·         Conversem com a turma sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um. Reflita com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados;

Fonte: Bullying.com.br






Mas o quê é Bullying


Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo Bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. 



Para pensar e Refletir:

Disponível em: http://blogs.abril.com.br/liece148/2010/05/bullying.html   Acessado em; 26 Outubro 2012.

Obrigada! Espero que esse material ajude no dia a dia do desafio de ser um educador(a).

                                                      By: Larissa de Quadros.  



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Oi turma!!!

Encontrei um link de um Blog bem interessante, e gostaria de compartilhar com vocês... São atividades da Turma do Nosso Amiguinho. Achei super legal para trabalhar com os alunos, pois além de se divertirem, estarão ao mesmo tempo aprendendo sobre Bullying. (pois é um dos temas que estão sendo discutidos e abordados em nossa sociedade).

Acesse e confira: http://www.educacaoadventista.org.br/multimidia/426/quebrando-o-silencio-abaixo-o-bullying.html

By: Soraya Copatti Hartwig

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Algumas dinâmicas/atividades sobre Bullying

1 - Dramatização

Utilize o teatro em sala de aula. Divida os alunos em grupos e motive os grupos a criarem uma dramatização sobre Bullying e Violência Escolar. Direcione os trabalhos para que as turmas criem duas versões, uma positiva e outra negativa. A cada apresentação, convide a turma a discutir sobre a apresentação, analisando os personagens e o contexto da dramatização.

2- Teatro de Fantoche

Utilizando os Bonecos de Fantoches, que podem ser confeccionados pela própria turma em uma aula de artes. Incentive a turma a através dos fantoches criarem histórias de BUllying. Direcione os trabalhos para que as turmas criem duas versão, uma positiva e outra negativa. A cada apresentação, convide a turma a discutir sobre a apresentação, analisando os personagens e o contexto da apresentação.

3- Paródia

Paródia é uma imitação cômica de uma obra literária. Após falar sobre Bullying, discutir as causas, quem é a vitima, o agressor e outras questões teóricas importantes. Divida a turma em grupos, e incentive cada grupo escolher uma música e criarem uma parodia contra o Bullying. Para finalizar a atividade, poderá ser criado um concurso de paródias e coreografias contra o Bullying na própria turma ou na escola.

4- Júri Simulado

Explique a turma o que é um julgamento, como ocorre e quem compõe uma audiência de julgamento publico. Uma excelente atividade para discutir a Violência no Contexto Escolar e o Bullying. Segue a explicação da dinâmica Júri Simulado

Objetivos:


1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico:
Participantes: (Funções)
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas
pelo advogado de acusação.


Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.

Passos:

1-Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.

2-Orientação para os participantes.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.

5-Elaborando uma Reportagem

A pauta: o roteiro da reportagem

Pensar e elaborar uma boa pauta é o começo de qualquer boa reportagem jornalística. Ela é o guia, o roteiro, o briefing que vai orientar o repórter em seu trabalho. A pauta é a solicitação, por parte do pauteiro, do trabalho que ele deseja que o repórter execute.Costumo dizer aos meus alunos que quando o trabalho de apuração da informação é feito por apenas uma pessoa, e não há as figuras do pauteiro, do repórter, do editor etc., mas todo trabalho é feito por apenas uma pessoa, ao em vez de pauta, podemos falar em um roteiro pessoal para o trabalho de reportagem.

Ao contrário do que se pensa, deve haver um cuidado muito grande na hora de preparar a pauta ou o roteiro de reportagem. Além de pensar bem o que se quer dizer no texto e a maneira como se quer falar, é preciso criatividade e estar bem informado sobre o assunto que se quer escrever.Além disso, vale lembrar que a pauta ou o roteiro não devem ser uma camisa de força. Se, por um lado, o repórter deve segui-los com precisão, por outro, em alguns momentos, deve abandonar sua rigidez e apostar na sua sensibilidade, no seu ‘faro’. Enfim, na hora de elaborar a pauta ou o roteiro da reportagem:

1. Deixe claro, no início da pauta, a retranca, ou seja, o assunto de que deverá tratar a reportagem.

2. Pesquise sobre o assunto: anote dados que você acha relevantes e que já estão disponíveis em algum lugar. Hoje em dia, além dos jornais, a internet e sites de busca como o Google e o Yahoo são boas fontes para essa primeira etapa do trabalho;

3. Em seguida, aponte os elementos a serem problematizados. Esclareça para o repórter– no caso de estar elaborando uma pauta – ou para você mesmo – em se tratando de um roteiro –, o que a matéria vai acrescentar às informações já disponíveis;

4. A seguir, indique fontes a serem ouvidas, ou seja; as pessoas que podem ser entrevistadas sobre o assunto. Sugira as possíveis perguntas a serem feitas pelo repórter e, por fim, anote nomes e, na medida do possível, e-mails e telefones das fontes. Neste ponto, lembre-se que nem sempre apenas as autoridades são ouvidas. Sugira também entrevistas com pessoas do povo, e aí nem sempre você precisa citar nomes;

5. Se você dispuser de equipamento fotográfico, não deixe de sugerir ou roteirizar fotos e imagens que devem, junto com o texto, ilustrar o trabalho;

6. No final, indique o número de laudas que o repórter tem para escrever. Isso é importante, pois é uma forma de garantir que não vai faltar nem sobrar texto. Uma lauda, para quem ainda não tem familiaridade com a linguagem jornalística, corresponde a um conjunto de 1400 (mil e quatrocentos) caracteres contados os espaços. Uma matéria jornalística de um tamanho razoável tem, em média, duas laudas.

Com as dicas acima, a sua pauta ou roteiro estão prontos e o seu repórter ou você estará mais habilitado a fazer o trabalho de campo: a reportagem. Veja no exemplo de pauta a seguir como podem ficar os seis tópicos de que falamos acima e depois tente elaborar a sua pauta. Sucesso!

Fontes:                                                                                                             

http://www.escoladominical.net/forum/viewtopic.php?f=2&t=888



http://silvanosulzarty.blogspot.com.br/2011/04/5-sugestoes-de-atividadesdinamicas-para.html

By: DANIELA BORTOLINI

 


Bullying

Bullying


          O bullying é um assunto muito presente nos dias atuais, pois, a violência está aumentando cada dia mais.
De acordo com a revista escola abril: “Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.”
Muitas pessoas culpam a escola e os professores como se eles fossem os responsáveis pela acentuação do preconceito e pela violência gerada por ele.
A escola e os professores não são os responsáveis pela prática do bullying, no entanto estes não podem se ocultar, fingir que não enxergam certas atitudes que os alunos tomam. É preciso conscientizá-los e o quanto antes melhor.
É preciso que haja conversa entre professores e alunos, que se estabeleçam relações de amizade, companheirismo, compreensão, para que os alunos possam se sentir a vontade e contar aos professores quando algo estiver lhe prejudicando, lhe incomodando e fazendo sofrer.
Não basta apenas dizer aos alunos, não faça isso, não faça aquilo, é preciso antes de tudo dar o exemplo, respeitar e não ser preconceituoso.
Pode-se ainda buscar formas criativas de trabalhar o respeito, utilizando de recursos como histórias infantis, trabalhando com atitudes erradas dos próprios alunos, dinâmicas de grupo, prevenindo assim a prática do bullying tanto nas escolas quanto na vida social das crianças.

Leia também este artigo interessantíssimo da revista escola abril, disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-preciso-levar-serio-431385.shtml

"Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal
Esse tipo de violência tem sido cada vez mais noticiado e precisa de educadores atentos para evitarem consequências desastrosas.
Andréia Barros (novaescola@atleitor.com.br), de João Pessoa (PB)

“Entre os tantos desafios já existentes na rotina escolar, está posto mais um. O bullying escolar - termo sem tradução exata para o português - tem sido cada vez mais reportado. É um tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, ocorre repetidamente e intencionalmente e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas. "Ninguém sabe como agir", sentencia a promotora Soraya Escorel, que compõe a comissão organizadora do I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar, que reuniu educadores, profissionais da Justiça e representantes de governos nos dias 28 e 29 de março, em João Pessoa, na Paraíba. "As escolas geralmente se omitem. Os pais não sabem lidar corretamente. As vítimas e as testemunhas se calam. O grande desafio é convocar todos para trabalhar no incentivo a uma cultura de paz e respeito às diferenças individuais", complementa.


A partir dos casos graves, o assunto começou a ganhar espaço em estudos desenvolvidos por pedagogos e psicólogos que lidam com Educação. Para Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de Minas Gerais, a imprensa também ajudou a dar visibilidade à importância de se combater o bullying e, por consequência, a criminalidade. "Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da infância, mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada. Essas agressões morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança e o adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do crime", avalia o especialista no assunto. Ele concorda que o bullying estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.

Seminário - Organizado pela Promotoria de Justiça da Infância e da Adolescência da Paraíba, em parceria com os governos municipal e estadual e apoio do Colégio Motiva, o evento teve como objetivo, além de debater o assunto, orientar profissionais da Educação e do Judiciário sobre como lidar com esse problema. A Promotoria de Justiça elaborou um requerimento para acrescentar os casos de bullying ao Disque 100, número nacional criado para denunciar crimes contra a criança e o adolescente. O documento será enviado para o Ministério da Justiça e à Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Durante o encontro também foi lançada uma publicação a ser distribuída para as escolas paraibanas, com o objetivo de evidenciar a importância de um trabalho educativo em todos os cenários em que o bullying possa estar presente - na escola, no ambiente de trabalho ou mesmo entre vizinhos. Nesse manual, são apresentados os sintomas mais comuns de vítima desse tipo de agressão, algumas pistas de como identificar os agressores, conselhos para pais e professores sobre como prevenir esse tipo de situação e mostram-se, ainda, quais as consequências para os envolvidos.

Em parceria com a Universidade Maurício de Nassau, a organização do evento registrou as palestras e as discussões - o material se transformará num vídeo-documentário educativo que será exibido nas escolas da Paraíba, da Bahia e de Pernambuco.”




By: Luciane Malacarne


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sustentabilidade


                                                                
Olá Pessoal!!!!

Hoje venho aqui para deixar uma dica, e também fazer nós educadores pensarmos se estamos fazendo tudo possível para criar em nossos educandos atitudes e pensamentos verdes, ou seja sustentáveis. Para que possamos salvar o nosso mundo, e deixarmos ele mais belo e verde para as futuras gerações, precisamos preserva-lo. Sempre é bom fazer algo que nós deixe orgulhosos de nossos atos, então vamos começar pela sala de aula desde cedo já na Educação Infantil.

Segue abaixo dicas para os Educadores de Jogos, Videos, Passatempos, atividades de oficina para construção de brinquedos a partir das sucatas e entre outras atividades para se realizar com os educandos em sala de aula.


                                                                SMART KIDS

Confira os jogos, passatempos e animações multimídia do site SmartKids além de dicas de atividades para a sala de aula e explicações em texto simples e divertidos, de fácil leitura e compreensão. Acesse:http://www.smartkids.com.br/especiais/sustentabilidade.html



BRINCANDO DE SUSTENTABILIDADE

Organize oficinas de artes para a construção de brinquedos com materiais alternativos como sucatas e outros extraídos da natureza (como pedrinhas, areia, gravetos, etc.). Essa é uma forma de valorizar o reaproveitamento como contraponto aos avanços tecnológicos e a industrialização.

Veja algumas experiências:



MÚSICA: Xote Ecológico - Luiz Gonzaga
Ouça a música, cante com os alunos, analise a letra, debata os temas que ela apresenta. Depois crie animações (no papel ou no computador) e compartilhe as produções dos alunos. Acompanhe a música aqui:
Xote Ecológico

Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra tá morrendo, não dá mais pra plantar
Se planta não nasce, se nasce não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar
Cadê a flor que estava ali?
Poluição comeu.
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde que está?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu











Vídeo sobre sustentabilidade do grupo Santander Brasil.


Espero que este material ajude no desafio de educar as futuras gerações sobre a importância de uma vida voltada ao "óculos da sustentabilidade", com atitudes e consumo consciente, para que o nosso planeta terra se mantenha vivo e verde para todos!!!!

By: Larissa de Quadros.





quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Modelo de Plano de Unidade - Meio Ambiente para trabalhar em sala de aula com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.


PLANO DE UNIDADE – MEIO AMBIENTE

Instituição: Escola Municipal Juvenal Cardoso
Eixos a serem trabalhados: Movimento, linguagem, matemática, música, artes visuais.
Unidade: Meio Ambiente
Série: 1º ano
Horas-aula: 25 horas
Estagiária: Soraya Copatti Hartwig

Objetivo Geral
·        
  •   Auxiliar o educando a desenvolver a capacidade de percepção, apreciação e valorização da diversidade natural e adotar posturas de respeito ao meio ambiente.


Objetivos Específicos
·         
  •    Aprender o que é Meio Ambiente e a influência que ele exerce sobre as pessoas a fim de restabelecer a harmonia entre homem e natureza;
  • ·        Conhecer as razões pelas quais foi alterado o meio ambiente, identificando as implicações para a vida humana;
  • ·         Despertar a consciência pela preservação do meio ambiente;
  • ·         Incentivar o cultivo de plantas e respeito pela natureza;
  • ·         Demonstrar a relação do ser humano x natureza como indissociável;
  • ·         Valorizar que pequenas ações geram grandes resultados.


1.    Prática Social Inicial

1.1  Conteúdo

·         O que é Meio Ambiente? Qual a importância da preservação do meio ambiente para a vida humana?

1.2  Vivência do Conteúdo
a)    O que os alunos já sabem sobre o conteúdo

O meio ambiente é formado por animais, árvores, plantas, aves, seres humanos, rios, lagos, montanhas, desmatamento.

b)    O que os alunos gostariam de saber a mais

·         Como se transforma o meio ambiente?
·         Por que os homens mudam o meio ambiente?
·         O lugar em que vivemos sempre foi assim?

2.    Problematização
2.1  Discussão sobre o conteúdo

·         Por que estudar esse conteúdo?
·         Ao derrubar a mata o homem altera o meio ambiente?
·         Como e por que o homem altera o meio ambiente?
·         O que é preservar o meio ambiente/

2.2  Dimensões do Conteúdo a serem trabalhadas

Conceitual: O que é meio ambiente?
Histórica: Esse meio ambiente sempre foi assim?
Econômica: Por que o homem fez o desmatamento?
Social: Quais conseqüências a destruição do meio ambiente traz para o homem?
Estética/afetiva: Qual a importância da arborização no bairro e na cidade? Qual a importância dos bosques e das flores?  E quais benefícios da preservação?
Religiosa: Qual o compromisso do homem com a natureza? O que diz a Bíblia sobre o domínio do homem para com o planeta?
Cultural: Qual a diferença existente entre os habitantes da zona rural e da zona urbana? Qual a visão do homem sobre o meio em que vive?

3.    Instrumentalização

3.1  Ações docentes e discentes.

·         Apresentação das experiências dos alunos sobre o Meio Ambiente.
·         Observação e descrição do caminho de sua casa até a escola.
·         Comparações entre diferentes plantas, animais.
·         Colocar as crianças em contato com a natureza através de um passeio.
·         Exposição do conteúdo pelo professor.
·         Debate sobre o desmatamento.

3.2  Recursos humanos e materiais

Recursos humanos: Educador e educandos
Materiais: Vídeos, revistas, figuras, cartazes, músicas.

4.    Catarse
4.1  Síntese Mental do aluno

O meio ambiente é composto por plantas, animais, pessoas, pássaros. É uma formação natural, mas que foi modificada pela ação do homem com a intenção de obter benefícios sociais, construindo uma cidade, colonizando, promovendo o desenvolvimento.
É um produto natural e humano-social, que precisamos cuidar através de boas ações lutando contra o desmatamento e a destruição desnecessária.

4.2  Expressão da Síntese:

·         Elaboração de um painel junto com os alunos.

5.    Prática Social Final do Conteúdo

5.1  Intenções do aluno
·         Respeitar o meio ambiente;
·         Conhecer mais sobre a situação do meio ambiente na sua cidade;
·         Compreender o comportamento das pessoas, tendo em vista o lugar onde moram;
·         Saber o motivo que leva o homem a modificar o meio em que vive.

5.2  Ações do Educando
·         Plantar árvores;
·         Não jogar lixo no chão;
·         Reflexão sobre o desmatamento, formas de como cuidar da natureza;
·         Debate em sala de aula sobre o meio ambiente.


Dica de projetos para trabalhar em sala de aula:




Toda criança tem direito de brincar com a terra, a areia, a água, a lama, as pedras...

                                  Preservar também é coisa de criança!!!



By: Soraya Copatti Hartwig