INCLUSÃO
“De um conceito equivocado sobre a
educabilidade dessas crianças, com o predomínio de categorias clínicas,
decorrentes da influência hegemônica secular da
área médica na educação especial, passamos a
assistir a um processo crescente de ressignificação de conceitos fundamentais.
[...]. A criança com necessidades especiais não é uma criança ontologicamente deficiente,
porém uma criança como todas as demais, com particularidades definidas na sua aprendizagem.
Não é uma criança marcada pelo déficit, porém alguém que reúne uma série de
atributos que podem pesar favoravelmente para uma aprendizagem significativa e
eficaz.”
É necessário acabar com esse pensamento de
que criança com necessidades especiais não é capaz de aprender como as outras,
que precisam ficar isoladas de todos, muito pelo contrário elas devem estar
inclusas pois é na interação com as demais crianças que se dá o processo de
ensino. É bem verdade que é preciso ter condições favoráveis à essa inclusão e
cabe as políticas públicas tornar possível essas condições.
Para reflexão fica uma linda frase escrita
pelo autor do artigo.
“Não há
pessoa deficiente, porém uma pessoa (como todas as
demais), cujo um dos seus atributos é não ouvir, não ver, não andar, e
assim por diante.” (BEYER)
Referência: BEYER, H. O. A Educação
Inclusiva: resignificando conceitos e práticas da educação especial. In: Inclusão
: Revista da Educação Especial /Secretaria de Educação Especial. v.1, n.1 (out.
2005). - Brasília : Secretaria de Educação Especial, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revistainclusao2.pdf
By: Jocilene Mucke
Nenhum comentário:
Postar um comentário