quarta-feira, 14 de novembro de 2012


INCLUSÃO

“De um conceito equivocado sobre a educabilidade dessas crianças, com o predomínio de categorias clínicas, decorrentes da influência hegemônica secular da
área médica na educação especial, passamos a assistir a um processo crescente de ressignificação de conceitos fundamentais. [...]. A criança com necessidades especiais não é uma criança ontologicamente deficiente, porém uma criança como todas as demais, com particularidades definidas na sua aprendizagem. Não é uma criança marcada pelo déficit, porém alguém que reúne uma série de atributos que podem pesar favoravelmente para uma aprendizagem significativa e eficaz.”
É necessário acabar com esse pensamento de que criança com necessidades especiais não é capaz de aprender como as outras, que precisam ficar isoladas de todos, muito pelo contrário elas devem estar inclusas pois é na interação com as demais crianças que se dá o processo de ensino. É bem verdade que é preciso ter condições favoráveis à essa inclusão e cabe as políticas públicas tornar possível essas condições.
Para reflexão fica uma linda frase escrita pelo autor do artigo.
“Não há  pessoa deficiente, porém uma pessoa (como todas   as  demais), cujo um dos seus atributos é não ouvir, não ver, não andar, e assim por diante.” (BEYER)

Referência: BEYER, H. O. A Educação Inclusiva: resignificando conceitos e práticas da educação especial. In: Inclusão : Revista da Educação Especial /Secretaria de Educação Especial. v.1, n.1 (out. 2005). - Brasília : Secretaria de Educação Especial,  2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revistainclusao2.pdf

By: Jocilene Mucke

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