Bullying
O bullying é um assunto muito presente nos
dias atuais, pois, a violência está aumentando cada dia mais.
De acordo com a
revista escola abril: “Bullying é uma situação que se
caracteriza por agressões
intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais
alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa
valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como
ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.”
Muitas pessoas
culpam a escola e os professores como se eles fossem os responsáveis pela
acentuação do preconceito e pela violência gerada por ele.
A escola e os
professores não são os responsáveis pela prática do bullying, no entanto estes
não podem se ocultar, fingir que não enxergam certas atitudes que os alunos
tomam. É preciso conscientizá-los e o quanto antes melhor.
É preciso que
haja conversa entre professores e alunos, que se estabeleçam relações de
amizade, companheirismo, compreensão, para que os alunos possam se sentir a
vontade e contar aos professores quando algo estiver lhe prejudicando, lhe incomodando
e fazendo sofrer.
Não basta apenas
dizer aos alunos, não faça isso, não faça aquilo, é preciso antes de tudo dar o
exemplo, respeitar e não ser preconceituoso.
Pode-se ainda
buscar formas criativas de trabalhar o respeito, utilizando de recursos como
histórias infantis, trabalhando com atitudes erradas dos próprios alunos,
dinâmicas de grupo, prevenindo assim a prática do bullying tanto nas escolas
quanto na vida social das crianças.
Leia também este artigo interessantíssimo da revista escola
abril, disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-preciso-levar-serio-431385.shtml
"Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal
Esse tipo de
violência tem sido cada vez mais noticiado e precisa de educadores atentos para
evitarem consequências desastrosas.
Andréia Barros (novaescola@atleitor.com.br), de João Pessoa
(PB)
“Entre os tantos desafios já existentes na
rotina escolar, está posto mais um. O bullying escolar - termo sem tradução
exata para o português - tem sido cada vez mais reportado. É um tipo de
agressão que pode ser física ou psicológica, ocorre repetidamente e intencionalmente
e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas. "Ninguém sabe como
agir", sentencia a promotora Soraya Escorel, que compõe a comissão
organizadora do I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar, que reuniu
educadores, profissionais da Justiça e representantes de governos nos dias 28 e
29 de março, em João Pessoa, na Paraíba. "As escolas geralmente se omitem.
Os pais não sabem lidar corretamente. As vítimas e as testemunhas se calam. O
grande desafio é convocar todos para trabalhar no incentivo a uma cultura de
paz e respeito às diferenças individuais", complementa.
A partir dos casos
graves, o assunto começou a ganhar espaço em estudos desenvolvidos por
pedagogos e psicólogos que lidam com Educação. Para Lélio Braga Calhau,
promotor de Justiça de Minas Gerais, a imprensa também ajudou a dar
visibilidade à importância de se combater o bullying e, por consequência, a
criminalidade. "Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da
infância, mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada. Essas
agressões morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança
e o adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do
crime", avalia o especialista no assunto. Ele concorda que o bullying
estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.
Seminário -
Organizado pela Promotoria de Justiça da Infância e da Adolescência da Paraíba,
em parceria com os governos municipal e estadual e apoio do Colégio Motiva, o
evento teve como objetivo, além de debater o assunto, orientar profissionais da
Educação e do Judiciário sobre como lidar com esse problema. A Promotoria de
Justiça elaborou um requerimento para acrescentar os casos de bullying ao
Disque 100, número nacional criado para denunciar crimes contra a criança e o
adolescente. O documento será enviado para o Ministério da Justiça e à
Secretaria Especial de Direitos Humanos.
Durante o encontro
também foi lançada uma publicação a ser distribuída para as escolas paraibanas,
com o objetivo de evidenciar a importância de um trabalho educativo em todos os
cenários em que o bullying possa estar presente - na escola, no ambiente de
trabalho ou mesmo entre vizinhos. Nesse manual, são apresentados os sintomas
mais comuns de vítima desse tipo de agressão, algumas pistas de como
identificar os agressores, conselhos para pais e professores sobre como
prevenir esse tipo de situação e mostram-se, ainda, quais as consequências para
os envolvidos.
Em parceria com a
Universidade Maurício de Nassau, a organização do evento registrou as palestras
e as discussões - o material se transformará num vídeo-documentário educativo
que será exibido nas escolas da Paraíba, da Bahia e de Pernambuco.”
O bullying é um sério problema da atualidade, as agressões iniciam verbalmente e na maioria das vezes chegam à agressões físicas. No entanto a pessoa vítima de bullying tem seus direitos assegurados em lei, conforme coloca Orson Camargo, “Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato debullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.”
ResponderExcluirOrson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 24 Out. 2012.
By: Jocilene Mucke